quinta-feira, 18 de junho de 2009

De tempos idos


Só tu Amor


Nem tu, Amor, me deste o sossego

Que pedi!

Nem tu, Amor, me deste o prazer de viver

Que implorei!

Nem tu, Amor, me deste a paz

Que te supliquei!

Nem tu, Amor, me deste a satisfação

Que tanto reclamei!


Só tu, Amor, encheste o coração…

De ilusões!

Só tu, Amor, encheste minha alma…

De Quimeras!

Só tu, Amor, encheste meu corpo…

De esperanças!

Só tu, Amor, encheste a minha cabeça…

De miragens e impossíveis!


Nem a minha impluvia conseguiu

Resistir a tua tempestade,

Em que cada gota de chuva, cada relâmpago,

Era uma esperança uma luz.

E ali fiquei, de coração vazio

Á espera de outro temporal

E sem paz!